Eddie Brock (Tom Hardy) é um jornalista que investiga o misterioso trabalho de um cientista, suspeito de utilizar cobaias humanas em experimentos mortais. Quando ele acaba entrando em contato com um simbionte alienígena, Eddie se torna Venom, uma máquina de matar incontrolável, que nem ele pode conter.
[Sinopse]
Eu NÃO sou especialista em quadrinhos, comecei a acompanhar mais de perto esse universo de heróis justamente com a Marvel NO cinema e, assim sendo, não vou analisar este filme não como fã do personagem ou das HQs, mas como consumidor de entretenimento.
O “case” deste filme é interessante. É uma spin-off de “Homem-Aranha’, baseada no (talvez) maior vilão do cabeça de teia. O hype em torno de um filme-solo deste grande vilão era enorme. Ainda mais por que Venom já tinha sido desgraçadamente introduzido no cinema no péssimo “Homem-Aranha 3”, com Tobey Maguire. Sim, aquele em que Peter Parker anda saltitando fazendo caras e bocas. Nesta nova tentativa da Sony (pois o filme não é dos estúdios Marvel) Venom chegou primeira vez aos olhos do público através de um trailer um tanto tosco, o que causou uma enorme comoção negativa. O estúdio fez uma competente campanha de marketing e deve ter feito lá seus arranjos, mas o fato é que, não sei se o filme de fato melhorou ou baixamos demais nossas expectativas, mas o tal hype começou a subir novamente.
O filme não é mesmo nenhuma obra-prima, coisa que pouquíssimos filmes de quadrinho foram, é bem genericão, mas fica bem na média do que vem sendo produzido, até mesmo por alguns da Marvel. Tem um personagem muito forte, foge completamente do já cansado esquema “ameça-alienígena-poderosíssima-que-destrói-nossas-metrópoles-e-depois-morre”, tem lá suas falhas de roteiro e adaptação, é muito bom tecnicamente e entrega bom entretenimento.
Acontece que esse não poderia ser apenas mais um filme de quadrinhos para adolescentes, deveria ser um filme mais ácido, mais violento, mais politicamente incorreto, o que somente seria possível num filme com classificação para maiores de 18 anos, coisa que “Deadpool” ousou com sucesso duas vezes, mas que o estúdio Sony não bancou. Nos resta o famoso “senta e chora”.
Então… resumindo, não é nem de longe a bomba que anunciavam, não agrada fã mais ardorosos e também não a critica que vai indo no comportamento de manada, mas consegue superar a questão do filme-de-origem, é contido em si mesmo, não é necessário ser especialista no assunto e entrega bom entretenimento.
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